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Le Journal Franco-brésilien

Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir.

Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir, disse um dia Voltaire. Emmanuel Macron acabou de escolher o seu Primeiro-Ministro. Detalhe, a França tem um sistema semipresidencialista, em que o presidente partilha o poder executivo com um primeiro-ministro, que escolhe o gabinete de ministros. Trata-se do prefeito de Havre, no norte da França, Édouard Philippe, do partido LR de direita, próximo do ex-candidato Alan Jupé, derrotado pelo François Fillon durante as primárias da direita. Não pude deixar de pensar no que escreveu sobre Macron no dia 8 de maio no seu blog, Rodrigo Constantino, o profeta do caos, transvestido de « liberal » para esconder a sua verdadeira natureza reacionária.(…) « basta lembrar que militou (Macron), em sua curta vida política, sempre à esquerda, ao lado de socialistas, e que resolveu chamar seu partido de “marcha”, dando ênfase ao seu aspecto revolucionário. » E segue mais adiante na sua escatologia habitual… « Acreditar que Macron será o sujeito a reformar isso tudo é um ato de esperança ou ingenuidade do qual não consigo participar… » Alguns mais à esquerda podem me perguntar como posso admirar esse jovem presidente de apenas 39 anos, que conseguiu implodir a dicotomia vetusta entre esquerda/direita e deseja reduzir os impostos que incidem sobre as empresas (de 33,3% para 25%) para tornar o país mais competitivo, reduzir o tamanho da máquina estatal, concentrando-se no que de verdade interessa. Saúde, educação, desemprego, segurança e no sistema de proteção social. Pois bem, dito isso, afirmo que minha resposta aos esquerdistas que continuam olhando o futuro através do retrovisor, está na pergunta mesma. Acredito que Emmanuel Macron carrega no seu discurso os ideais humanista que defendo. Foi ele quem disse, « A França deve ser uma chance para cada pessoa » ou o que soa como música para meus ouvidos, « Refugiados são pessoas resistentes e inovadoras ». Parte da esquerda francesa caminha ao lado do novo presidente e que com a escolha do primeiro-ministro abocanhou metade da direita francesa. A extrema-esquerda espernea e a extrema-direita permanece sem outro rumo que a violência. A França está « en marche ». E se não estiver, voltaremos para as ruas…

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